Orientação [Advising]

PortugalBR Tenho orientado pesquisas de mestrado e doutorado no PGCIN e no EGC, bem como pesquisas de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso na ArquivologiaBiblioteconomia e Ciência da Infomação da UFSC. A participação dos orientandos nas atividades do grupo de pesquisa Informação, Tecnologia e Sociedade é fortemente recomendada.Os temas, tópicos, projetos e vínculos de orientação se estabelecem conforme as linhas de pesquisa. A ideia de que um(a) aluno(a) busca um(a) orientador(a) que aceite orientar seu  trabalho é uma lenda urbana cuja origem desconheço. É necessário, portanto, que cada projeto esteja alinhado à linha de pesquisa em que atua o orientador.Minha principal referência teórica e metodológica é o sistemismo de Mario Bunge, de que se pode conhecer um pouco por meio do artigo How Does it Work? (Philosophy of the Social Sciences, 2004) e do livro Emergence and Convergence (2003 – com uma versão em espanhol de 2004, com cópias na nossa Biblioteca Universitária), especialmente no capítulo 2. Também temos publicações em nosso grupo de pesquisa; basta pesquisar “sistemismo” no CV-Lattes.

Meu trabalho anterior, incluindo publicações e orientações concluídas, está registrado no CV Lattes. Mantenho uma lista de teses e dissertações orientadas (como orientador principal) e o Repositório de Conteúdo Digital da UFSC tem as teses e dissertações orientadas, bem como os TCC de Biblioteconomia. O Repositório também guarda uma coleção de dissertações e teses do PGCIN.

Leituras preparatórias para quem quer fazer mestrado ou doutorado

As necessidades de leitura, pontos fortes e fracos de cada um variam enormemente, mas em geral recomendo o que escrevem os professores Gilson Volpato (nossa biblioteca universitária tem cópias das obras mais populares e há estes vídeos no Youtube) e Raúl Pacheco-Vega. Este blog post do prof. Bruno Cartaxo discute o abismo entre a expectativa de quem busca pós-graduação (“quero fazer uma coisa, que seja relevante, de que eu me orgulhe…”) e o negócio da academia (teoria!).

Publicação resultante do vínculo de orientação

Seria ocioso dizer, mas…

  1. A preparação e submissão de relatos de pesquisa a revistas científicas e eventos é requerida e esperada. Pelo menos uma submissão derivada dos resultados da pesquisa.
  2. Cada passo da preparação e submissão requer acompanhamento do orientador (alienar o orientador de qualquer etapa do processo, inclusive pós-aceite, pode resultar em problemas éticos variados).
  3. Não existe “colocar o nome” do orientador e eu não espero isso de meus orientandos. Porém, talvez exista a ilusão de alguns de que o fato de executar atividades da pesquisa ou redigir o artigo caracteriza autoria individual. Nada mais despistado. A autoria tem várias vias e a orientação efetiva é uma delas.
  4. Trabalhos de disciplina submetidos a publicação devem ter a coautoria do orientador? Não necessariamente, embora seja estranho alguém omitir de seu orientador suas atividades de pesquisa e publicação. Portanto, sim, eu espero de meus orientandos que me informem sobre eventuais trabalhos externos à pesquisa sob minha orientação e reflitam sobre a conveniência e interesse em relacionar o trabalho específico à tese/dissertação, com potencial coautoria em publicações. Não compreendo a atitude de alunos que não publicam os resultados da tese/dissertação (com a óbvia participação do orientador) mas publicam outras coisas, em coautoria com outros professores. Esse comportamento é visto por parte da academia (na qual me incluo) como antiético tanto por parte do aluno quanto do professor que requisita ou até impõe a publicação de trabalhos (tipicamente no âmbito de disciplinas de pós-graduação) fora do foco da tese/dissertação.
  5. A escolha da revista científica aonde submeter o artigo é fundamental. É saudável tratar disso no início da pesquisa. Obviamente, Ficam banidos como candidatos a receberem submissões com meu nome quaisquer eventos ou revistas de reputação duvidosa, incluindo as revistas da American Society of Science and Engineering e aquelas multiconferências Man, Cibernetics etc. usualmente realizadas em Orlando. Há coletâneas de fóruns não-recomendáveis pela web afora*: Non-exaustive lists on bogus journals [1, 2], conferences, and publishers.
    * Renúncia de responsabilidade: As listas linkadas são acusações sem processo próprio. A presença numa lista não garante que a revista ou evento seja realmente desonesto(a), assim como a ausência não é prova de honestidade.

Bolsas:

Existem diversas modalidades de bolsa disponíveis para pesquisas de graduação (PIBIC, Probolsas, Permanência…) e pós-graduação (Capes, CNPq…). Aponto aqui, por ser pouco conhecido, o FUMDES, programa do Governo do Estado de Santa Catarina que concede bolsas de pós-graduação.

Limites de orientação:

A carga de orientação dos professores está submetida a limites mais ou menos rígidos. No meu caso, 6 é o número-limite para orientação de pós-graduação (mestrado e doutorado), sem contar coorientações. A lista de minhas orientações em andamento pode ser vista no CV Lattes.

Orientação de TCC e iniciação científica:

Tenho interesse em orientar quem quer fazer ciência (ver o blog post do prof. Bruno Cartaxo) e gosto de orientar desde a graduação. A carga de orientação na graduação (TCC – trabalho de conclusão de curso) varia. A orientação de TCC é definida pelo Departamento no semestre anterior a seu início, portanto às vezes tenho mais orientações definidas do que as que aparecem já em andamento. Sugiro que quem pretende contar com minha orientação deve entrar em contato para discutir interesse, tema, tópico e planejamento. Não é preciso esperar pela época de inscrição no TCC I.

UKUS I supervise graduate (master’s, Ph. D.) research projects at the graduate programs in Information Science (PGCIN) and Knowledge Engineering and Management (EGC), UFSC, Brazil. I’m also available for advising at the undergraduate level in ArchivingLibrarianship, and Information Science at UFSC. Student participation in the activities of our research group is strongly encouragedThe possibility of my advising depends on adherence to the research subjects I work with. Mario Bunge’s systemism is the main theoretical and methodologic reference. A flavor of it can be taken from the reading of How Does it Work? (Philosophy of the Social Sciences, 2004) and of the book Emergence and Convergence (2003 – with a 2004 Spanish version soon to be available in our university library), especially in chapter 2. My previous work, including publications and student supervision, can be seen in the CV Lattes (menu “Produção C,T&A”). Captions and most titles are in Portuguese.